Paróquia de Ruivães.
O que por cá se passa e muitos não sabem!
Orientações pastorais sobre festas religiosas
«A Igreja estima e deseja as festas, pois fazem parte da existência humana e constituem uma das formas de viver e manifestar publicamente a nossa fé. Destinam-se a promover o culto devido a Deus, a Nossa Senhora e aos Santos e constituem um meio de são convívio, recreio e promoção cultural, na variedade das suas expressões.
(...)
Cada paróquia, nas suas várias instâncias de participação e corresponsabilidade, dever-se-á sentir na necessidade de reflectir, com sentido crítico e em esforço pedagógico, sobre as festas religiosas que promove, o que haverá nelas de menos bom ou abusivo, porque é que isso acontece e como proceder para que se conformem com o verdadeiro sentido cristão, a solidariedade social, a diversão sadia e a promoção cultural da comunidade.
Se as festas são religiosas, é evidente que devem ser promovidas por pessoas que tenham a vivência da fé, o sentido de Igreja, a estima do povo e a disposição de cumprirem as normas sobre as festas religiosas. Porque nem sempre assim acontece (...)
10- As procissões podem ser ocasião privilegiada de catequese. Contudo, para atingir esse objectivo, devem decorrer com dignidade e manter-se imunes de qualquer infiltração de manifestações pagãs, contrárias à doutrina da Igreja. Também elas têm de ser pensadas e preparadas. A improvisação e o desleixo banalizam e destroem. (...) É necessário que, sem desistir mas com prudência, se vá esclarecendo, onde ainda não se conseguiu acabar com esse costume, que não é de bom gosto nem de sentido evangélico afixar dinheiro nas imagens ou nos seus mantos (...)»
Braga, 4 de Janeiro de 2004, Festa da Epifania do Senhor.
D. Jorge Ferreira da Costa Ortiga
Arcebispo Primaz
Deixo aqui apenas esta imagem para servir de exemplo.
