Paróquia de Ruivães.
O que por cá se passa e muitos não sabem!
Um Menino nos foi dado, frágil como todos os meninos. Diante d’Ele, porém, ninguém é capaz de ficar indiferente. Desde a primeira hora que Ele é tido como presença incómoda e ameaça para o poder constituído na injustiça e no despotismo. É pedra no sapato para os instalados na vida, os egoístas, os violentos, os interesseiros, os exploradores, os que se julgam donos da vida, do mundo e dos seus recursos económicos, os manipuladores da consciência dos outros, os que passam o tempo a reivindicar excepções e privilégios, os que sobem na vida à custa do “sangue e trabalho” dos pobres.
Desde a primeira hora que Ele é a concretização da esperança que sempre animou o “resto de Israel”, os pobres e humildes de coração, os injustiçados, os pecadores, os que sofrem no corpo e na alma, os explorados e todos os excluídos da sociedade, os que têm fome e sede de justiça, os que precisam de quem lhes faça companhia, os ouça e ame. (...)
In: Asas da Montanha
Ao longo do ano, os Idosos do Mini-Lar do Centro Social Interparoquial de Campos, Ruivães e Salamonde ocupam o seu tempo com Artes Decorativas. Nesta época Natalícia, quizeram ajudar na animação de Natal do Lar com os seus trabalhos.
Os idosos, utentes do Centro Social Interparoquial de Campos, Ruivães e Salamonde, viveram hoje mais uma confraternização no Almoço de Natal. Todos os anos se realiza este convívio, como noutros momentos ao longo do ano em que se juntam para viver momentos de alegria uns com os outros.
Depois de reunidos, todos partilhamos o almoço tradicional com os Representantes da Câmara Municipal, nomeadamente o Vice-Presidente, Eng. Cardoso, e chefe de Gavinete da Presidência, Sr. Fidalgo, que nos homenagearam com a sua presença.
Depois do Almoço, houve música e danças, com o Sr. Eng. Cardoso a animar.
A todos os utentes do Centro Social, e não só, um Santo Natal.
Como tu sabes, está a chegar novamente a data de meu aniversário.
Todos os anos fazem festa em minha honra e creio que este ano acontecerá a mesma coisa.
Nesses dias as pessoas fazem muitas compras. O rádio e a TV fazem centenas de anúncios. Por todo canto não se fala de outra coisa a não ser dos preparativos para o grande dia.
É bom saber que ao menos um dia por ano algumas pessoas pensam um pouco em mim.
Há muitos anos, começaram a festejar meu aniversário.
No começo, pareciam compreender e agradecer o que fiz por eles, mas, hoje em dia, ninguém sabe por que razão o celebram.
As pessoas reúnem-se e divertem-se muito, mas não sabem do que se trata...
Estou-me a lembrando do ano passado: ao chegar o dia do meu aniversário, fizeram uma grande festa em minha honra.
Havia coisas deliciosas na mesa, tudo estava decorado e havia muitos presentes... mas sabes uma coisa?
Não me convidaram!
Eu era o convidado de honra e ninguém se lembrou de me convidar!
A festa era para mim e quando chegou o grande dia, fecharam a porta na minha cara. Bem que eu queria partilhar a mesa com eles...
A verdade não me surpreendeu porque, nos últimos anos, muitos me fecham a porta.
Como não me convidaram, ocorreu-me entrar sem fazer barulho.
Entrei e fiquei num cantinho.
Estavam todos a brindar, alguns já estavam embriagados, contando piadas, rindo, divertindo-se.
Aí chegou um VELHO GORDO, VESTIDO DE VERMELHO, COM BARBA BRANCA E GRITANDO: HO! HO! HO!. Parecia ter bebido demais... Deixou-se cair pesadamente numa cadeira e todos correram para ele dizendo: Papai Noel! Papai Noel! – como se a festa fosse para ele!
Quando chegou meia-noite, todos começaram a abraçar-se. Eu estendi meus braços esperando que alguém me abraçasse...
Quer saber?
Ninguém me abraçou.
De repente, todos começaram a entregar presentes.
Um a um, os pacotes foram sendo abertos. Cheguei perto para ver se, por acaso, havia algum para mim – nada!
O que sentirias se no dia de teu aniversário todos se presenteassem e não te dessem nenhum presente?
Compreendi, então, que estava a mais na festa...
Saí sem fazer barulho, fechei a porta, fui embora...
Cada ano que passa é pior: as pessoas só se lembram da ceia, dos presentes, das festas...
De mim ninguém se lembra.
Gostaria que, neste Natal, tu me permitisses entrar na tua vida, reconhecendo que, há mais de dois mil anos, vim ao mundo para te dar a minha vida na cruz e, assim, poder salvar-te... Hoje só quero que acredites nisso com todo seu coração...
Vou dizer-te uma coisa. Já que muitos não me convidam para a festa que fazem, vou fazer a minha própria festa – uma festa grandiosa como ninguém jamais fez - uma festa espectacular. Estou nos últimos preparativos e mandando os convites.
Este é especial para ti.
Só quero que tu me digas se queres vir. Reservarei um lugar para ti e incluirei o teu nome na lista dos que confirmaram... Os que não aceitarem, ficarão de fora.
Prepara-te porque quando tudo estiver pronto, quando menos se esperar, darei a minha grande festa.
Não te esqueças de enviar este convite também aos seus amigos...
SOMENTE PARA OS AMIGOS ESPECIAIS
Assim como tu és especial para mim, com certeza, há vários amigos que são especiais para ti.
Desta maneira, vamos fazer uma festa com os “especiais”, afinal, “muitos serão os convidados mas poucos serão os escolhidos”, sabes por quê?
Porque poucos aceitarão O CONVITE!