Depois de muito tempo adiado, realisou-se hoje o passeio/convívio anual dos Sacerdotes do nosso Arciprestado, aproveitando para adiantar o almoço de Natal. Apesar das ausências a equipa foi boa. Participaram: o Padre Nuno (Arcipreste), Padre Albano (Vice-arcipreste), Padre Lameiras (Secretário Arciprestal), Padre Alcino, Padre Zé Alves, Padre Luís Jácome e eu.
O Programa esteve em causa devido à neve que caiu no fim-de-semana, mas acabamos por realizar quase tudo. Depois da reunião nas Cerdeirinhas e de um breve pequeno-almoço, passamos pela Misarela onde, na "ponte do diabo", se recordaram as crenças, lendas e histórias referentes a esta ponte. Daí, percorremos a estrada do lado Este do Gerês até Paradela, admirando a paisagem e parando para ver algum património e curiosidades, como o "Moínho de Cubo vertical" em Xertelo. Depois de Paradela, paramos para admirar, fotografar e brincar na Neve que era abundante. Apesar dos receios, a estrada não causou perigo, já que o Município de Montalegre tinha as estradas bem limpas e desimpedidas da neve.
Tendo chegado a Mourilhe, fomos acolhidos no aconchego do Hotel Rural do Padre António Fontes, onde encontramos várias pessoas à volta do lume, entre as quais o colega Padre Flores (da Arquidiocese de Braga) com a família. O almoço com cozido à portuguesa fez-nos aquecer o corpo e alma, com o Padre Fontes à cabeceira da mesa.
De Mourilhe partimos para Vilar de Perdizes onde o Padre Fontes nos apresentou a recentemente "inaugurada" Rota do Contrabando. Mostrou-nos as Olas e Santa Marinha. Depois, passamos a fronteira para Espanha até Gironda onde admiramos umas alminhas com um quadro muito particular e paramos para "tomar algo". De regresso a Vilar de Perdizes, paramos para visitar a Residência do Padre Fontes que se despediu e mandou-nos embora porque já era tarde e temiamos a neve que começou a cair abundantemente.
Regressamos pelos Pisões com alguma conversa animada e oração. Ainda conseguimos ver, entre as nuvens, o invulgar alinhamento da lua com vénus e mercúrio. Novamente nas Cerdeirinhas, despedimo-nos com o fraterno "até amanhã", partindo cada um para as suas Paróquias.
A Comunhão fraterna e sacerdotal cimenta-se não só com trabalho pastoral mas também com momentos de convívio como este.
Recordo os momentos deste dia com algumas imagem.
Ainda agora começa o Advento e já "cheira" a Natal!
Quando estive em Toronto diziam-me que o Natal não tinha alegria sem Neve. Pois hoje acordei com um belo manto de Neve a cobrir toda esta região, até o carro estava coberto dela.
Fui à botica e lá consegui chegar. Depois fui a Espindo mas o carro não quiz subir até à Capela, fui a pé e cheguei atrasado alguns minutos para a Missa. Entretanto, rumei até Friande para ajudar no serviço de Confissões. Após o almoço com colegas da Póvoa de Lanhoso fiz-me à estrada para ensaiar com as crianças da Catequese em Salamonde, que vão animar a Missa amanhã. Depois, regressei a Ruivães para acabar de preparar as dinâmicas para o Advento, estar algum tempo no ensaio do Grupo Coral Paroquial, e fazer o Boletim informativo para as paróquias. Às 17 horas consegui chegar a Zebral para a Missa Vespertina. De regresso a casa, jantei, coloquei aqui as informações do Boletim paroquial e vou descansar. Consegui fazer tudo.
Relato tudo isto para dizer que, apesar andar quase todo o dia no meio da Neve, não tive tempo para a admirar como gostaria, nem para tirar fotografias. Mas outros tiveram e partilharam, como no Blog Vila de Ruivães
Amanhã, vou tentar chegar a Campos para a Missa pela manhã. Terei de sair mais cedo para o caso de ir a pé.
(...) - Olha lá, não queres ser padre? (...) - EUUUUUUUUUUU!!!??? (...)
Ver Texto em: Asas da Montanha
(...) - Estão aqui pessoas novas, certamente com filhos crianças ou jovens. Já pensaram em oferecer a Deus um filho se Ele assim quiser?
As pessoas olharam-se embaraçadas. Depois, uma senhora ganha coragem e adianta-se:
- Ó senhor Bispo, eu nem quero pensar numa coisa dessas! Tenho só um filho e, se ele fosse padre, eu ficaria sem netos!...
- Ai, eu tenho três rapazes, mas não me agrada nada a ideia de ver algum deles padre! - acrescentou, convicto, um dos homens presentes. (...)
Ver Texto em: Asas da Montanha
Ouve-se aqui e ali, muitas vezes na brincadeira, "não há vida como a de padre!" Muitas vezes também respondo a brincar: "Então há muito palerminha. Se é tão bom, por que será que há tão poucos pretendentes!? E olha que aqui não há desemprego!" (...)
Ver Texto em: Asas da Montanha
(...) Bem poderias ir para padre. Davas um bom padre. Já te imaginaste meu colega? (...) Nem pensar. Já viu o que os padres passam, o que os padres têm de aturar?! Nem pensar. (...)
Texto integral em: Confessionário dum Padre
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