No dia do nosso baptismo recebemos uma mensagem…como no filme missão impossível que terminava a dizer :"esta é a tua missão se a aceitares"…hoje é importante perguntar…depois de tantos anos, será que aceitei a missão???
Ah...pois...se calhar não me lembro desse dia...se calhar nem sei que dia foi...se calhar não me quero lembrar...há coisas mais importantes...
Já agora...em que dia fui baptizado?
“É mais importante a capela onde fui baptizado que a Catedral onde fui coroado”. (São Luís de França)
In: COISAS
Anda por aí uma grande poeirada no ar e vai fazendo alguns estragos. Um deles é dificultar-nos a visão justa e acertada acerca do valor e da necessidade da penitência. Para muitas pessoas é algo antiquado que não tem, hoje, o mínimo sentido. Coisas da Idade Média, dizem, e ficam-se de tal modo agarrados a essa ideia que não pensam, não buscam razões evangélicas, não se lançam a perceber a riqueza e a necessidade da penitência. Outros afirmam que já nos basta a penitência que a vida, o trabalho, a doença ou outras coisas nos impõem. Para quê fazer penitência? Parece não aproveitar a ninguém. Se tudo o que Deus criou é bom, para quê e porquê privar-nos de coisas, de bebidas, alimentos, tabaco, etc.?
Anda, de facto, uma nuvem densa e escura que impede muitos de pensar no valor da penitência e saborear na fé, no ensinamento da Escritura, a beleza, grandeza, necessidade da penitência.
O Evangelho começa com um convite à penitência e à conversão. Jesus diz mesmo que certa espécie de demónios só se vencem através da penitência. Ele próprio foi Homem penitente. Os santos do nosso tempo, e não apenas da Idade Média, são homens e mulheres de penitência, para poder cultivar virtudes, dominar vícios, crescer na oração, aprofundar a intimidade com Deus, ter equilíbrio humano e psíquico, crescer na maturidade humana e espiritual. A penitência é um bem, é algo precioso.
Não se trata da dor pela dor, da penitência pela penitência. Ela não é um fim em si mesma, mas um meio muito eficaz para alcançar a santidade, para adquirir a perfeição. Compete a cada um de nós escolher aquele tipo de penitência que lhe parece ser mais de acordo com a vontade e os apelos de Deus.
(PEDROSO, Dário - Nuvem de Poeira. Braga: Editorial A.O., 2006)
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